Viajar barato na América do Sul: roteiro econômico com diversão garantida
Viajar pela América do Sul é um convite para viver experiências inesquecíveis – e gastar pouco, claro! Nosso continente tem paisagens de cair o queixo e preços que não fazem o bolso sofrer tanto quanto na Europa.
Se você curte um mochilão, quer uma escapada de fim de semana ou planeja uma volta de ônibus estilo jornada épica, está no lugar certo. Com informações atualizadas e uma pitada de bom humor, vamos mostrar que dá pra economizar, sim – sem perder o tesão pela aventura.
1. Guia oficial da CheckMyBus: economize sobre rodas
No blog da CheckMyBus sobre “Viajar barato América do Sul” encontramos o ponto de partida perfeito. Primeiro: o ônibus é seu melhor amigo em deslocamentos – não há força no mundo que pague o zero de emissões, conforto relativo (com uma soneca de vez em quando) e economia comparado às passagens aéreas regionais.
Eles ajudam a calcular orçamento, destacar o que levar e ainda oferecem um app gratuito para comparar horários e empresas de ônibus como Andesmar, Pluma e Cóndor Estrella. E o melhor: dicas gerais não faltam – desde documentos até experiências com bagagem. Tudo para economizar e viajar de forma segura.
2. Comparativo de custos: quanto custa realmente?
Outro trecho relevante do site mostra dicas de como montar o orçamento. A média recomendada é US$ 40 por dia, incluindo hospedagem, refeições e transporte local. Com criatividade e perfil “mochilão raiz”, dá até pra gastar US$ 20/dia.
Pra uma jornada de 30 dias:
- Acomodação, comida e transporte: ~US$ 1.200
- Passagens entre países + seguro viagem: ~US$ 950
- Total: cerca de US$ 2.150. Um valor que assusta? Talvez. Mas dividido por 30, dá cerca de R$ 125/dia — menos do que se gasta num fim de semana no Brasil.
3. Prepare sua viagem desde o início
A seção “Prepare sua viagem” do CheckMyBus é quase um checklist ninja para viajantes. Entre os itens essenciais estão: passaporte sanitário contra Covid‑19, certificado de febre amarela (imprescindível em alguns países) e identidade recente. Eles também recomendam levar alguma grana em dólar, já que nem sempre aceitam cartão. Evite trocar real – o dólar rende mais.
4. Roteiros econômicos de verdade
Outro ponto forte é a sessão de roteiros. Um exemplo clássico: do Brasil ao Chile, passando por Uruguai e Argentina, cruzando vários países de ônibus e vivenciando cada cantinho por menos. A magia disso: a viagem é democrática, barata e cheia de histórias pra contar .
Imagina só: sair do Rio, parar em Foz, seguir para Montevidéu, Buenos Aires e finalmente Santiago. Tudo isso vivenciado em etapas prazerosas, sem correria — e com paradas em hostels, ônibus noturnos e cafés locais. É o espírito mochileiro funcionando a pleno vapor.
5. Hospedagem low-cost? Hostels e Couchsurfing comandam
Quer economizar de verdade? Aqui vale apostar nos bons e velhos hostels, especialmente dormitórios coletivos – camas por US$ 8–15. No Brasil, dá pra encontrar por US$ 12–25; na Argentina, a partir de US$ 8; no Paraguai, por cerca de US$ 10. No Peru e Equador, preços giram em torno de US$ 12; Bolívia chega a US$ 8; Colômbia, US$ 8–10.
E pra quem se aventura, tem o Work Exchange com plataformas como WorldPackers – trabalho em troca de hospedagem. Além de economia, imersão cultural total.
6. Refeições e truques para salvar o bolso
Pro café da manhã, feche hostel com café incluído ou compre lanche em mercados locais. Aproveite food trucks e pratos típicos – empanadas, arepas, ceviche – bem mais baratos que restaurantes. Cozinhar no hostel é outra pedalada inteligente e divertida.
Para economizar:
- Faça café reforçado no hostel
- Lanches simples e água do mercado
- Evite restaurantes turísticos
Pois se economiza tempo e dinheiro, sobra grana para o passeio épico ou a foto perfeita no Salar de Uyuni.
7. Estados mais em conta na América do Sul
Quer explorar sem estourar o cartão? Aposte na Bolívia, Peru, Colômbia e Paraguai. A Bolívia é campeã de economia, com gastos diários entre US$ 20 e 30. Em La Paz, dá pra dormir por R$ 30 e comer por R$ 15. No Peru e na Colômbia, os custos são ligeiramente maiores mas ainda bem acessíveis.
Evite Argentina e Uruguai se seu bolso estiver apertado – ambos estão mais caros que antes, especialmente Buenos Aires e Montevidéu. No Chile, Santiago e regiões populares têm preços salgados, mas fora dos grandes centros dá pra relaxar.
8. Experiências reais de viajantes
Reddit é ouro: viajantes confirmam. A Argentina subiu demais — Buenos Aires virou “osso” mesmo com airbnb e cozinha em casa . Outros garantem que Valparaíso e norte do Chile têm hospedagem mais em conta, mas continue de olho nos preços da comida. A galera menos turística se diverte em Assunção (Paraguai) e norte da Bolívia .
Outro pessoal indica Cusco e Machu Picchu, lembrando que o trem e ingresso podem pesar o bolso, mas o resto compensa e tem preços bem próximos do Brasil .
Dicas rápidas para economizar e se divertir
- Viaje fora da alta temporada – preços caem e as filas também.
- Cozinhe RÁPIDO – tanto hostels quanto supermercados salvam o dia.
- Prefira ônibus noturnos – economiza diária de hospedagem.
- Leve dólar e carteiras digitais – evite taxas cambiais ruins.
- Use apps como CheckMyBus – para comparar preços, horários e rotas.
- Combine destinos caros com baratos – ex: Cusco e La Paz numa mesma trip.
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